domingo, 21 de agosto de 2016

S.H. Figuarts Fire

Saudações.

Desta vez vou falar da versão S.H. Figuarts do Fire, personagem principal de Esquadrão Especial Winspector, feita pela Bandai.


1. Informações
2. Modelagem
3. Articulações
4. Acessórios
5. Ação



1. Informações


Há dez anos atrás, o policial Shunsuke Masaki perdeu um colega e amigo, que morreu ao tentar desarmar uma bomba. Ao perceber que os criminosos usavam recursos tecnológicos cada vez mais sofisticados, Masaki decidiu criar uma divisão especial na Polícia para contra-atacar essa ameaça e também salvar as pessoas que fossem vítimas desse tipo de ataque. Essa divisão seria o Esquadrão Especial de Resgate Winspector, que entra em ação no ano de 1999, coordenada pelo próprio Masaki, agora Comissário-Sênior do Departamento de Polícia Metropolitana.

Como comandante de campo, foi escolhido Ryoma Kagawa, policial com habilidades físicas comparáveis às de um atleta olímpico, poliglota familiarizado com cinco idiomas diferentes e capacitado para operar equipamentos de alta tecnologia. Ryoma às vezes age de forma inconsequente, mas nas horas de maior perigo consegue tomar decisões de forma consciente e com isso atingir os melhores resultados. Ele também tem bastante bondade e se dá bem com crianças. Com todas essas qualidades, ele lidera a Winspector como Comissário Assistente sob o codinome "Fire".

Fire é equipado com um traje especial, o Classtector, que aumenta as capacidades físicas de seu usuário em trinta vezes. Mas ele também exerce enorme desgaste e Ryoma só consegue utilizá-lo por aproximadamente cinco minutos. Por isso, ele faz intensos treinamentos diários para expandir esse limite de tempo. Mais tarde, seria feito um novo modelo com um tempo maior de 30 minutos, o Solid Suit, fornecido à equipe sucessora da Winspector, a Solbrain e mais tarde o próprio Ryoma usaria um, tornando-se o Knight Fire.

Ao ser exibido no Brasil, o nome "Ryoma Kagawa" foi mudado para "Lyuma Ogawa" pois o original não soaria bem por aqui. Mais informações sobre a exibição no Brasil podem ser checadas no Blog Sushi POP, por Alexandre Nagado.

Ryoma Kagawa foi interpretado por Masaru Yamashita, que trabalhava em shows vestindo a fantasia do Kamen Rider Black RX. Ele fazia as cenas de Kagawa (não Fire) sem dublê, mas acabou se retirando do mundo artístico. Ele é amigo pessoal do cantor do tema do seriado, Takayuki Miyauchi, que recentemente revelou em uma entrevista que os dois ainda se falam.


特警ウインスペクター (TokKei WINSPECTOR, abreviatura de 警視庁特別救急警察隊 Keishichou Tokubetsu Kyuukyuu Keisatsutai, ou "Esquadrão Especial de Resgate do Departamento Policial Metropolitano") foi exibida pela primeira vez no Japão em 1990 e no Brasil em 1994 sob o nome de Esquadrão Especial Winspector. A série marcou um ponto de virada nas séries Metal Hero, depois da saída de seu idealizador, o produtor Susumu Yoshikawa no meio de Policial de Aço Jiban, passando-as para os cuidados de Nagafumi Hori, que trabalhou como diretor em séries Super Sentai como Esquadrão Relâmpago Changeman e Comando Estelar Flashman e se tornou produtor a partir de Kamen Rider BLACK. Houve uma reformulação no teor das séries, sendo que não havia mais um inimigo fixo e nem monstros como nos antecessores, mas sim criminosos que usavam aparelhos tecnológicos, aproximando-se do mundo real (embora, ainda que raramente, surgissem vírus alienígenas e vilões que usavam poderes psíquicos). Por isso, os heróis não mais matariam seus inimigos limitando-se a prendê-los, adotando uma linha mais próxima a de seriados policiais.

Um dos motivos dessas reformas foi porque na época era forte o sentimento contra a subcultura otaku, incluindo mangá, anime e tokusatsu. Isso foi devido ao Caso dos Assassinatos em Série de Tóquio/Saitama, em que o criminoso foi noticiado de forma exagerada como possuidor de fitas de vídeo de desenhos animados, além de filmes de terror e pornografia, o que levou a opinião pública a acreditar que os crimes foram cometidos por influência desses gêneros. Tsuyoshi Nonaka, projetista de brinquedos da Bandai, que cuidou das linhas de produtos de Metal Heroes desde Jiban até B-Fighter, relata em uma entrevista à revista Uchuusen que na época eram mandadas várias cartas a jornais nesse sentido e que esse foi o fator decisivo para que fosse feita uma mudança de imagem, na qual passou a ser mostrado que "apenas derrotar o Mal não é Justiça" e sim salvar as pessoas. Mesmo assim, as histórias ganharam um teor mais pesado, tratando de crimes como tráfico de drogas e terrorismo. O produtor Hori conta que foi bem difícil fazer um programa de Heróis com estas diretivas, tendo que revisar constantemente os roteiros, até tendo conflitos com os escritores.

As mudanças tiveram boa aceitação e a série fez sucesso, obtendo a terceira maior audiência da franquia (12,8%, atrás apenas de Gavan e Sharivan) e dando origem a uma trilogia chamada de Rescue Police, englobando 特救指令ソルブレイン (Tokkyuu Shirei SOLBRAIN, exibido aqui como Super Equipe de Resgate Solbrain) e 特捜エクシードラフト (Tokusou EXCEEDRAFT, não exibido no Brasil). As vendas de brinquedos também foram boas, em especial o distintivo eletrônico do Fire, assim como o Giga Streamer, que podia se acoplar à Max Calibur, algo totalmente novo e que seguia o princípio dos robôs das séries Super Sentai segundo Nonaka e outros membros da PLEX no livro 宇宙刑事年代記 (Uchuu Keiji Nendaiki, algo como "Crônica dos Policiais do Espaço").

Curiosidade: Hori mais tarde produziria o jogo Clock Tower 3 para Playstation 2. A equipe de produção contava com Noboru Sugimura (Winspector, Kamen Rider ZO) para o roteiro, Keita Amemiya no desenho de personagens e Ryu Noguchi (O Fantástico Jaspion) como diretor de arte.

O conteúdo da caixa. Somente o mínimo necessário ou nem isso, já que faltam vários acessórios para representar cenas marcantes do seriado, como o distintivo eletrônico e as algemas Hand Wapper.


2. Modelagem


Visão de corpo inteiro. É usada pintura metálica em todo o corpo ao invés de cromagem ou camada fosca e acredito que esta é a melhor opção para se representar esse tipo de herói. O visual é assimétrico e tem elementos do Herói antecessor, o Policial de Aço Jiban, embora não pertença à mesma cronologia.

Close da cabeça. A representação é magnífica, com uso de material transparente no indicador vermelho do topo e no visor com camada fumê. A peça que lembra um microfone na placa facial foi reproduzida. A antena na parte de cima não gira.

O visor se abre, revelando os sensores óticos, outro elemento que era presente em Jiban. Uma pena que não incluíram uma cabeça com os olhos do personagem ou outra sem o capacete, mas isso seria difícil considerando a situação atual do ator.

O pescoço tem modelagem intrincada.

A modelagem do corpo também é intrincada, com pintura precisa embora algumas partes estejam faltando, em comparação com o original. A luz do peito não usa material transparente, mas sim pintura metálica.

Detalhe da estrela, representada por tampografia.

Os braços são assimétricos e cheios de detalhes. No meu exemplar a cobertura do cotovelo direito escapa com facilidade.

A coxa direita tem um coldre para a arma. As pernas são um pouco mais simples. As articulações dos joelhos ficaram bem escondidas. 

A sola do pé é totalmente lisa.


3. Articulações


O pescoço se move bem.

As ombreiras são móveis, com apenas uma articulação simples, em dobradiça. Os ombros não possuem muita liberdade para serem erguidos para os lados.

Pelo menos, os cotovelos se mexem bem e o antebraço pode ser girado.

As articulações multidirecionais do pulso funcionam bem.

Existe uma dobradiça com uma conexão esférica na altura do peito.

Mas isso não é suficiente para dar liberdade de movimentos ao tronco, que é bem limitada. Girar em especial é bem difícil.

A abertura das pernas é limitada pelas couraças das coxas.

É usada uma articulação esférica nas coxas, igual às de modelos mais recentes da linha. Teria funcionado melhor se usassem as extensíveis, como nos modelos de Policiais do Espaço e no Jaspion.

Em compensação a coxa gira na conexão com a articulação da virilha.

Sistema de articulações das pernas, que não conseguem se erguer muito para a frente também, com risco de arranhar a pintura. Por outro lado, os joelhos têm boa flexibilidade, além de, como dito anteriormente, terem ficado bem discretos.

Os tornozelos possuem dobradiças bem escondidas.

Elas se dobram bem, dando estabilidade ao modelo.

Existem articulações giratórias nos tornozelos.


4. Acessórios


Estão incluídos quatro pares de mãos.

A Daytrick M-2, equipamento padrão da Winspector, no modo "Buster" (pistola). Ela é bem representada, com pintura metálica e detalhes intrincados.

Destaque especial para a estrela no alto do cabo da pistola.

A arma pode ser segurada por uma mão específica. O cano também é moldado, com a boca.

Levantando o cabo e deslocando uma parte para a frente é possível fazer a arma se transformar no modo "Pile", um cassetete policial. O mecanismo lembra o Maximillian TYPE-3 do Jiban, que ainda podia se transformar em uma espada.

A arma pode ser segurada neste modo por outra mão. 

Este é o equipamento especial de Fire, a Max Calibur, uma espada de pulso.

A lâmina é feita de material transparente e tem direitinho os disparadores de raios dos lados.

A arma é segurada apenas pela mão, sendo que não há outro conector para o braço.

Um painel nas costas pode ser removido, revelando um conector.

O pescoço é facilmente removível.

E no Max Calibur tem um conector que não tem no original. Tudo isso na verdade serve para conectar acessórios que virão em um pacote por venda exclusiva.


5. Ação




- 着化!(CHAKKA!)
Em Winspector passou-se a usar novamente palavras-chave para a colocação do traje. Nesse caso é uma palavra inventada, composta por 着 (chaku, que é usado em palavras como "equipar" ou "vestir") e 化 (ka, "forma"). Aqui no Brasil se tornou "Jakkan". Em tempo, ao contrário da crença popular, "Jack Up" e "Chakka Up" não existem e nem são usadas no seriado.


Com a Max Calibur, seu equipamento mais icônico. Uma curiosidade é que essa arma foi feita originalmente para o Jiban, em uma nova forma, a "Strong Jiban", que seria superior à "Perfect" mas acabou não sendo usada na série, de acordo com o panfleto do volume 4 da coleção japonesa de DVDs de 機動刑事ジバン (Kidou Keiji JIBAN). Outros equipamentos do "Strong Jiban" seriam o Dislider (escudo-asa, que acabou sendo equipado no Walter, de Winspector) e uma metralhadora giratória no ombro.


A lâmina é sólida, energizada por laser e consegue cortar quase qualquer coisa (com exceção de ligas metálicas superfortes como o Zirconyte 21).


E ainda tem dois Laser Pulse Guns dos lados.




A Daytrick M-2 no modo Buster tinha várias funções, como um tiro de energia, um paralisador e até um para apagar incêndios sem danificar equipamentos elétricos.



O modo Pile. É só que eu não me lembro de como era usado. O Maximillian Stick do Jiban soltava uma espécie de choque elétrico...



O cano da arma tem o mesmo diâmetro do conector do Beam Saber do Robot Spirits RX-78-2 Gundam. Com isso é possível fazer uma "Daytrick Sword" (com isso ela viraria a Daytrick M-3?).


- SPARK!!!
Com esta palavra-chave, Fire consegue ativar um modo de supervelocidade, na qual ele se move tão rápido que deixa rastros de imagem. Mas isso diminui o tempo em que ele consegue vestir o traje.


A imagem mais forte que tenho do Fire é dele arrebentando alguma parede ou janela para entrar ou sair.




Ser Herói não é apenas derrotar um inimigo. É salvar vidas.


Com a Crane Arm do Kamen Rider Birth, que lembra a Power Lifter, equipamento que não foi usado no seriado e existia apenas nos brinquedos da época. A conexão foi até fácil, assim como com a Shovel Arm, mas por alguma razão não consegui com a Drill Arm.


Experimentei remover a cabeça e coloquei esta extra que veio na versão figma de Ryoko Asakura. Ficou bem, mas o que me incomoda é o fato de ser o Taniguchi...


De costas fica bem parecido.


Para isso foi necessário usar um secador de cabelos para tentar amolecer o conector da cabeça do Fire e ainda remover a articulação figma do Taniguchi. O procedimento é altamente arriscado e pode causar quebra.


Com outros Heróis Policiais. E existem ainda mais!


Com outros Metal Heroes. Cada um usa um tipo de pintura diferente. Gosto mais da do Fire.


Os Metal Heroes que tenho comigo. Mais uma vez fico surpreso por todos eles terem sido exibidos no Brasil.


Quem defende a Terra de Hoje somos nós. O Amanhã vocês é quem construirão.
Gosto muito dessa frase da canção de encerramento.


- (E não é que construíram mesmo?)
Yoko Honna foi "criança ameaçada da semana" em Winspector também, no episódio 17. Quatorze anos depois ela se tornaria Super Heroína, dando origem a uma franquia que atualmente é um dos sustentáculos da Toei. Não só isso como ela também participou de obras do Studio Ghibli, como Omoide Poroporo (Only Yesterday) e Mimi wo sumaseba (Whisper of the Heart).


E esta foi a apresentação da versão S.H. Figuarts do Fire, feita pela Bandai. Tenho sentimentos bastante confusos em relação a este modelo. Por um lado, a modelagem e a pintura são magníficas, representando bem o personagem e com uma proporção próxima ao original. Por outro lado, o sistema de articulações é bem limitado, inferior ao de modelos anteriores de Metal Heroes. Existem méritos como a Daytrick M-2 conseguir assumir dois modos sem precisar de peças extras ou substituições e a Max Calibur ser reproduzida de forma fenomenal. Mas faltaram o distintivo eletrônico, necessário para a cena de apresentação, e a algema Hand Wapper, usada na prisão do criminoso, o momento catártico de cada episódio, que serão incluídos no pacote de venda exclusiva. Até entendo incluírem o Giga Streamer, a arma mais poderosa, nesse pacote, mas acho que esses dois acessórios são indispensáveis para representar o personagem, que é um policial. Os Droids parceiros do Herói, Bikel (Biker) e Walter (Highter) também foram vendidos de forma exclusiva, então reunir o grupo pode ser bem custoso. O modelo está disponível para venda no Brasil, e no Japão ele está em oferta a preços bem baixos. Recomendo para os fãs do seriado, mas com as ressalvas acima.

10 comentários:

  1. Nobre Usys! Que Review incrível! Incrível é como nunca relacionei Jiban com Winspector!

    Como eu era muito novo quando passou Jiban, não relacionei tanto essas duas séries de heróis "sozinhos", porque as que mais me identifiquei foram Jaspion, Jiraiya e o Black Kamen Rider!

    Curti bastante as curiosidades da criação da série e foi notório quando assisti aqui que ela era diferenciada dos outros tokusatsu!

    Muito bacana o review, onde citou detalhes importantíssimos sobre a figura. Dá pra ver que o padrão da Bandai cai um pouco em algumas figuras, como foi o caso dessa aí. Os materiais transparentes ficariam bem melhores onde você citou. Mas o que me deixa mais triste é o fato de serem S.H. Figuarts e ainda assim possuírem limitações nas articulações. O Robô Rider me deixou triste com isso e o Jaspion também. Tô vendo que o Fire é mais um dessa onda aí!

    Ainda tenho interesse em adquirir essa figura. Também acompanhei e curti Solbrain. Desculpe a ausência em outros reviews, porque tem alguns que não faço ideia de como comentar por não conhecer a série da qual o personagem apresentado faz parte. Até mais!

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    1. Obrigado Adelmo!

      O seu comentário na matéria da Akiba Blue e da Akiba Yellow me fez perceber que faltava colocar coisas que fossem mais conhecidas por aqui. Por isso trouxe o Fire um pouco mais cedo do que o previsto. Se bem que na semana que vem vai ser outra coisa obscura... Mesmo assim trago para, quem sabe, despertar o interesse.

      Eu conhecia Winspector de revistas japonesas da época, quando procurava por material sobre o Jiban e achei muito parecido, especialmente a parte de abrir o visor. Mas só mexendo na figura e pesquisando fui percebendo que essas duas séries compartilhavam de muitos elementos. Também via alguns episódios em locadoras especializadas sem imaginar que Winspector um dia passaria apor aqui.

      Felizmente os Winspectors não se mexiam tanto quanto os Kamen Riders de agora e por isso essas limitações das articulações não atrapalham tanto. Mas é que depois de ver por exemplo, Kamen Rider Blade, que era super articulado e vinha com um monte de acessórios, me parece que o Fire perdeu um pouco. E isso sem falar que o Blade era quase a metade do preço do Fire.

      No total o modelo é muito bom e representa bem o personagem. Com esse eu matei aquela vontade que eu tinha na época de comprar aqueles modelos que eram vendidos pela Glaslite, mas nunca pude conseguir.

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  2. Show de review!

    Realmente ele parece o Jiban, só mudar a cor que fica irmão gêmeo hehehe! Como eu não acompanhava Winspector nunca reparei nessa semelhança.

    A pintura tá show, assim como a modelagem. Mas é uma pena que não conseguiram fazer algo que fosse bonito e prático ao mesmo tempo, seria tão legal com articulações mais funcionais. Aquele kit de extras com certeza dá um belo up na figura. A Bandai foi malandra fazendo pacote separado.
    Esperava que ele tivesse pelo menos as algemas, já até imaginava o Kyubey sendo preso...

    A época da caça aos otakus foi complicada! Ainda bem que depois esse caso acalmou, apesar de que depois veio aquela ideia de proibir um monte de mangás e animes, que também acabou não indo pra frente. O povo sempre procura um jeitinho de boicotar as nerdices hehehe.

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    1. Obrigado, Ronin!

      O Jiban é um pouco mais robusto. Mas ele tem elementos assimétricos como o Fire. Ainda hoje fico surpreso com a semelhança. E fico pensando se foram só as armas que foram reaproveitadas de conceitos que não foram usados no Jiban.

      Por ser um modelo mais recente tinham que ter feito aperfeiçoamentos, mas acabaram piorando algumas partes, como as coxas. E não resolveram o problema dos ombros. Mas a modelagem compensa. Se tivessem incluído pelo menos o distintivo e as algemas...

      Otaku nunca foi visto com bons olhos. E toda vez que acontece um crime tentam associar a nerdices. Não consegui ver Oreimo por inteiro por me lembrar dessas coisas. A reação da Ayase me deixava bem desconfortável. Mas quero dar outra chance pela Ruri... perdão, Kuroneko.

      No caso do Incubator, o Fire abriria uma exceção e ao invés de prender já disparava o Giga Streamer nele logo de cara junto com o Solbraver. O Comandante Masaki também ia querer dar uns tiros.

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  3. Um review sensacional! Sou fã dos seus reviews, extremamente bem detalhados, e com direito a big close ups! Isso sem falar nos efeitos de raios e luzes, sempre fantásticos. Comprei essa figura recentemente, e acho que a Bandai tem se aprimorado nas esculturas dos personagens, cada vez mais bem feitas. É só observar a evolução que aconteceu desde os policiais do espaço até o Fire. O Jaspion, que também possuo, já me deixou impressionado! O Fire então... Mas como não podemos ganhar todas, o que melhorou em escultura, ficou pior em articulações. Fica o sonho de, quem sabe um dia, o Policial de Aço Jiban venha a se juntar aos outros Metal Heroes na coleção S.H. Figuarts. Eu sempre percebi uma semelhança de visual entre Jiban e Winspector. Por ser desenhista, olho com mais atenção aos detalhes. Por exemplo, a parte que vai do joelho aos pés é muito semelhante entre eles. Um abraço e continue mandando bem nos reviews!

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    1. Obrigado, Ivanildo Júnior!

      Os close-ups são um dos pontos que mais tomo cuidado, pois gosto de mostrar como são as figuras de perto. Os efeitos eu faço/uso mais por diversão e também para mostrar as possibilidades.

      Também espero ver o Jiban nesse formato para fazer uma Força Policial Motorizada com a Winspector. Não importa o que digam, eu gostava dessas duas séries. E parece que Winspector usava mesmo uns conceitos que não foram usados no Jiban, daí a semelhança.

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  4. Cara, que ótimo seu blog cara, que review absurdo, que magnífico, não sei como que eu não o conhecia! E sua coleção também é muito foda, cara! Se der, dá uma passada no meu canal, lá eu mostro a minha coleção!!! Acredito que vai gostar! Mais uma vez, parabéns pelo esmero, fotos e poses magníficas!

    https://www.youtube.com/insightinsano

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    1. Obrigado, Carlos Leite!

      Puxa! Uma figura do Jupiter de Cybercop feita pela Takara! Só vi uma vez e ela é bem rara! Guarda com carinho, que essa é valiosa! E tem um monte de outros assuntos lá! Vou dar uma olhadela com mais calma depois.

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  5. Nossa!
    Parabéns pelos detalhes!
    Eu tinha um boneco (action figure) do Biker.
    Acabou danificado de tanto que eu brincava com ele.
    Não sie se o ainda tenho.
    Meu brinquedos da infância estão guardados no quintal.
    Se um dia o encontrar, eu posto foto dele no superAham!
    Abraços e parabéns pelo belo blog!

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    1. Obrigado, Thiago Paulini!

      Puxa! Esse Biker é o da Glaslite? Esse era um tremendo objeto de desejo! Se possível, faça uma matéria, sim! Eram iguaizinhos aos japoneses e acho que a empresa importava os modelos. Pode ser um tremendo registro de época!

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Peço que os comentários sejam apenas sobre assuntos abordados na matéria. Agradeço desde já.

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